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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Não a Erotização Infantil


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Hoje 18/05 é o dia de dizer NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL!
O que vemos pelo Brasil afora são milhares de crianças sendo forçadas a se prostituir por alguns reais, ou em troca de comida para suas famílias, roupas e sapatos!
Como se seus corpinhos fossem uma mercadoria exposta a venda!
Na sexta feira, assisti a reportagem do globo repórter, relatando os casos mais absurdos do nosso pais. Fora aqueles que ainda não entraram para a reportagem.
Tudo isso é de deixar qualquer ser humano revoltado, com as imagens que nos são apresentados.
Infelizmente, ainda temos conselhos tutelares, que não estão estruturados para receber e fazer este tipo de trabalho, o de proteção a criança e ao adolescente.
Falta estruturas, apoio do governo, para criar abrigos que dão suportes a estas crianças.
Aqui em Jaraguá do Sul-SC, em protesto e alerta sobre a questão do abuso sexual de crianças e Adolescentes, foi realizado um teatro com o Professor, Paulo César, com os alunos da escola Helmuth G. Duwe, em dois locais de bastante movimento, Supermercado com palco próprio e no anfiteatro do centro Histórico, com o objetivo de conscientizar as famílias, referente ao assunto tão polêmico nos dias atuais.
Pois, o Ministério Público, recebeu 22 denúncias de nossa cidade.
A peça tem o nome de Chapeuzinho Vermelho. Pois sabemos que, muitas vezes nossas crianças são motivadas pelo carinho, afeto e amor, doces, balas, e sem perceber caem no golpe da sedução e são sufocadas pela dor da traição. O que é pior, muitas vezes quem está no jogo, são pessoas muito próximas delas, tais como, padrasto, tios, enteados, padrinhos, vizinhos, enfim são os maus caratismo seduzindo os pequeninos, de maneiras mais sórdidas que possa ter.
Omissão é crime. "A pena para quem é pego e condenado vai de 6 meses a 10 anos.Caso componham a família da vitima, as penas são dobradas. Quem acoberta essas situações também pode responder judicialmente pela atitude".(fala do promotor Gilberto Polli). entrevista dada ao Jornal Correio do Povo de JS,13 de Maio de 1009
Fotos da peça Chapeuzinho Vermelho:
http://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=8369aea477&view=att&th=1215a15bbd62a7c1&attid=0.7&disp=inline&zw


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A reportagem abaixo:foi tirado da reportagem do Globo Repórter, que mexeu com muita gente. Me chamou muito a atenção. A tristeza de um pai, ter que relatar os fatos, não é nada fácil.

Veja areportagem a seguir.

Violência sexual contra crianças assusta pais de Catanduva

Mais de 50 meninos e meninas foram abusados sexualmente na cidade. Tragédia atingiu bairros inteiros. Pais lutam pela prisão dos criminosos.

ISABELA ASSUMPÇÃO Catanduva (SP)

"Eu tenho medo e raiva daquelas pessoas", revela uma menina de apenas 8 anos que foi abusada sexualmente. A irmã de 5 e o irmão de 10 também.

O pai das vítimas, José Arquimedes da Silva, faz uma pausa para falar sobre o dia a dia da família. "É muito doído", desabafa.

Seu Zé soube no fim do ano passado que seus três filhos eram vítimas de uma quadrilha de pedófilos. E os abusos já aconteciam há mais de seis meses. Uma mãe também não percebeu. Ela achava que a filha estava em segurança na escola.


"Não sabíamos que eles pegavam as crianças na porta da escola, no horário de entrada, e devolviam na saída", conta a mãe.

Aconteceu em Catanduva, a 185 quilômetros de São Paulo. Na cidade, a violência sexual contra crianças atingiu uma dimensão rara, espantosa. A primeira denúncia aconteceu em dezembro passado. Uma moradora procurou o promotor da cidade para contar que seus filhos tinham sido molestados por um comerciante da vizinhança. Parecia um caso isolado, mas não era isso. Uma mãe foi conversando com outra. As crianças foram revelando fatos novos e apontando novas vítimas. Aos poucos, os moradores se deram conta de que a tragédia tinha atingido o bairro inteiro.

Por conta do que aconteceu, as mães de um dos lugares mais pobres da cidade se uniram e passaram a conviver com a dor e o medo.

"Quando isso aconteceu, eu coloquei um colchão na minha sala. Hoje meu marido dorme no quarto dele e eu fico com todos os meus filhos. Por causa do medo de que alguém entre e mexa com meus filhos, eu fico praticamente a noite inteira acordada vigiando eles", conta uma das mães.

"Perdemos o chão. Ficamos totalmente sem controle, transtornados, sem saber o que fazer. Não temos como nos erguer", diz outra mãe.

No começo, elas sofreram ainda com o descaso de quem tinha a obrigação de ajudar.

"No começo, eu procurei a delegada. Ela olhou na minha cara e disse que isso é normal", lembra uma mãe.

Zé da Pipa, o homem acusado pelas crianças como autor dos abusos, foi preso. Ele consertava pneu de bicicleta e vendia doces. Atraía os menores para sua casa, onde fazia pipas e tinha jogos eletrônicos. O sobrinho do comerciante, de 19 anos, e dois adolescentes também foram presos como cúmplices. O grupo teria molestado mais de 50 crianças e ainda fazia tortura psicológica.

"Eles falavam que se as crianças contassem para a mãe ou se alguém soubesse o que tinha acontecido, eles colocariam fogo na casa inteira, para queimar toda a família", conta seu Zé.

Quando o caso já parecia esclarecido, um novo choque: pelo menos oito crianças faziam uma nova acusação. Elas teriam sido levadas a orgias em casas de um bairro nobre da cidade. Pessoas da elite de Catanduva passaram a ser investigadas.

"Após a nossa investigação, o número de suspeitos aumentou. Mas, por ora, nós ainda estamos em fase de investigação. O que paira no atual momento são meras suspeitas", diz o promotor João Santa Terra, que não tem dúvida de que as agressões realmente aconteceram e que os menores estão falando a verdade.

"As crianças se apresentaram extremamente traumatizadas. Algumas não desejavam falar de maneira nenhuma. Outras falavam muito pouco. Porém, o que falavam era certo, seguro e coerente. Temo o parecer de um psicólogo responsável atestando que os abusos ocorreram", revela o promotor.

Três meses depois de descoberto o caso, o número de vítimas continuava a crescer. A vergonha cala a voz de algumas famílias, mas o psicólogo do Fórum de Catanduva, Paulo Celso Pereira, e a assistente social continuam percorrendo o bairro e descobrindo novas vítimas.

"Cada vez que voltamos aparece um nome novo. Dá uma sensação de angústia, de que isso não vai ter fim. Quando vamos ouvir a última criança desse caso?", questiona Paulo Celso.

A casa de Zé da Pipa está abandonada. Como tudo foi destruído, a equipe do Globo Repórter conseguiu entrar. A sensação foi terrível, enojativa. Havia um cheiro horroroso. Lembranças da tragédia ainda estão por todo lado. Roupas infantis e preservativos são registros esquecidos de momentos dramáticos. Para uma das mães, o sofrimento é duas vezes maior. O que aconteceu no local com os filhos dela foi a mesma violência que ela viveu na infância.

"Aos 8 anos eu fui vítima de abuso do meu padrasto. Eu trago isso até hoje. Quando aconteceu comigo, eu não tive apoio da minha mãe nem de ninguém. É algo que não tem mais reparo. Eu voltei no tempo", conta ela.

Para todas as vítimas e para as famílias, fica uma certeza: a marca da alma não se apaga.

"Não vamos esquecer. Isso vai ser uma ferida que vai sarar, mas vai deixar uma cicatriz. Eu espero que meus filhos tenham um futuro brilhante, apesar de tudo", finaliza seu Zé, emocionado.

Veja como denunciar casos de abuso sexual contra crianças e como prevenir esse risco

4 comentários:

Mylla Galvão disse...

Amiga Sandra,
Não tive nem coragem de ver o vídeo...
Olha a postagem que fiz no Ideias pois também estou participando desta blogagem!!!
na verdade eu fiz foi uma denúncia!!!
Bom Texto!!!

Bjs

Anônimo disse...

Também aderi, só assim se consegue sensibilizar esta violência devastador a nível mundial contra as crianças.
Beijinho

Sandra disse...

Sim meninas, temos que conscientizar estepovo. Ainda bem que tem muitas mães e pais, se encorajando e botando a boca no trombone.
Bjs.
Sandra

Mari Amorim disse...

Querida,
que bela postagem,parabéns!
me perdi no caminho,mas cheguei..
um beijo
amiga
Mari