Ganhei este texto da minha amiga Patricia. Compartilho com Vocês.
Caixa de Tesouros
Não sei se é certo ou errado rasgar o meu peito assim, mas eu não sei fazer de outro jeito... Eu sigo todos os passos do Manual Terapêutico De Recuperação Pra Quem Levou um Pé na Bunda, mas nem assim consigo me mover dessa encruzilhada... Lembram da Dorothy? Aquela doida que fumou um baseado skank no celeiro da fazenda da avó e viajou prá Terra de OZ? Se juntou com uma galera tão doida quanto ela, tentando encontrar, no meio daquele fumacê, a Estrada de Tijolos Amarelos, batendo aqueles sapatos vermelhos super fashion....Andava prá um lado, andava pro outro e ficava cada vez mais perdida....Levou um tempo até ela voltar da doideira e se dar conta que continuava deitada no celeiro.... Pois é... Me sinto a própria Dororothy... Ando prá lá e prá cá, faço isso e aquilo, mas no final não tem batida no sapato que leve à minha Estrada de Tijolos Amarelos... O problema é o referencial. Agora centrei (por 5 minutos). Eu não sou o meu referencial, um amigo me disse que pessoas como nós (eu, ele e a torcida do Flamengo) passamos boa parte da nossa vida acreditando que a nossa felicidade mora dentro do outro; aquele a quem escolhemos para ser o guardião da nossa felicidade, das nossas conquistas, dos nossos sonhos... Quanta responsabilidade, quanta expectativa... A vida desse guardião não deve ser moleza! Já pensou? Ter que dar conta de cuidar da nossa caixa de tesouros? Tudo o de mais importante que a gente tem? Manter tudo isso vivo, vibrando? Não que a gente não faça a nossa parte. A gente faz sim!! E como faz!! Porque a gente também se torna responsável pela felicidade do outro, é guardião também!! Mas essa responsabilidade sobrecarrega, sufoca, frustra... E sem saber, sem sentir, sem querer, a gente deixa as caixas de tesouros caírem e eles se espalham, quebram, desmontam, se perdem... A única coisa fica é o amor. Não acreditam? Fica sim!! Porque o amor é a única coisa que a gente não guarda dentro dessa caixa que é entregue. O amor fica prá sempre dentro da gente. Porque o amor é o fluido que nos alimenta enquanto estamos ali, de quatro, no chão, catando os pedaços de um e do outro... E é ele que bota a gente de pé. E é ele que nos ensina que para vivê-lo com alguém é preciso que a gente aprenda a vivê-lo primeiro dentro de nós, por nós, prá que a gente consiga, depois de um tempo de reclusão ou de expansão vivê-lo inteiramente, sem defesa, sem limite, sem depender do outro. Vivê-lo com o objetivo único de fazer quem se ama feliz! O resto é conseqüência... Patrícia Rocha –
2 comentários:
Sandra,
Gostei do texto... Mas não concordo com a Patrícia... A felicidade da gente, não está dentro do outro... Assim fica condicionado que para sermos felizes precisamos sempre do outro... E isso não é verdade! A gente pode ser feliz sozinho também...
Basta acreditar na vida e como ela pode ser diferente sem o outro...
Bjo grande...
Olá Sandra...Passando para agradecer o seu carinho...Eu ontem mesmo,votei em seu blog no 'top blog'.Te desejo sucesso nesta votação!
Fica com DEUS sempre e té breve!
Bjs!
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