O
endeusamento de alguns poetas varia tanto quanto o gosto pessoal de
cada um. Hora um poeta é maravilhoso, hora é pequeno. Hoje Vinicius de
Moraes encontra-se em baixa nas rodas de discussão de poesia na cidade.
Comecei a ler poesia muito cedo e minha família não separava por gênero,
tempo ou estilo as obras. Acabei crescendo achando que era normal cada
um se apresentar de uma forma assim como na vida. Um gosta de cabelos
longos, outro usa curtos, um pinta cabelo, outro tem grisalhos, um é
despojado outro se arruma demais, um mais preto outro menos preto e por
aí vai. Ainda hoje me deparo com amigos analisando poemas e poetas. Cada
um na sua onda como cantava Zeca Pagodinho. Vinícius foi transgressor
ao meu modo de ver sua obra. Foi corajoso e ousado. Talvez o seu
prestígio tenha diminuído porque se tornou cantor e compositor, levando a
opinião a considerá-lo mais letrista do que poeta. Ainda hoje colocam
em competição expressões artísticas o que é um erro. Mas acho que não
toleram Vinícius por bater de frente com a poesia modernista ao ignorar a
palavra como objeto autônomo, isolado na maioria das vezes do
significado poético. Vinicius cadenciou rimas concatenou palavras de
forma que ela dependesse de uma seqüência para se ter um discurso
poético. Vinícius que era um poeta que conhecia muito poesia, trabalhava
de forma espontânea e natural. Não havia preocupação em seguir ou não
uma tendência. Sua poesia nascia daquela maneira, portanto não poderia
ser diferente. A gota d’água para os puristas foi o sentimentalismo
exacerbado. Mas a vida é assim mesmo...daqui a pouco Vinícius passa a
ser referência máxima pelos “entendidos” de poesia que passarão a
questionar outro poeta.
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Soneto do amigo
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Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
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Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
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Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
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Que só se vai ao ver outro nascer
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Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
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E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
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Que só se vai ao ver outro nascer
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Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
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E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
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Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
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Eis que ressurge noutro o velho amigo
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